segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ou então já fui um pinguim.

Eu não sei brincar de amores, por quê? Levo tão a sério quanto dignidade, respeito, confiança, essas coisas. É a índole herdada, só pode. Um porre só. Poderia ter sido como meus pais em outras áreas, sei-lá. Gostar das mesmas coisas que todos gostam, fazer o que todos fazem, gostar da responsabilidade que todos têm - não que eu não tenha, só nao gosto de ter - ouvir os mais velhos. Mas não, sempre querendo o contrário. E foi bem lá, nas redondezas do coração que eu fui ter esse conservadorismo barato que o papai e a mamãe ensinam. Careta pra caralho. Um velho. Desses chatos que acham um absurdo a evolução cultural da espécie. Sabe? Um porre só.